‘Se matarem macacos, mosquitos vão atrás de sangue humano’: como massacre de primatas é tiro no pé contra febre amarela

Classificados por pesquisadores ouvidos pela BBC Brasil como “sentinelas” e “mártires”, os macacos são o alvo preferido dos mosquitos silvestres que transmitem a febre amarela, que costumam voar na altura da copa das árvores.

Muitos primatas acabam desenvolvendo a doença e morrem. Ao verificar um volume expressivo de corpos deles em determinada região, autoridades sanitárias e pesquisadores conseguem identificar a presença da febre amarela, traçar o possível trajeto do vírus – conforme os corredores da floresta existente – e planejar ações de imunização das pessoas.
A doença tem tido um impacto tão expressivo na população de macacos da Mata Atlântica que existe o temor, por exemplo, de que todos os bugios desapareçam das florestas do Rio de Janeiro.

Para piorar, os poucos macacos que sobreviveram à febre amarela ou escaparam do vírus estão sendo vítimas da desinformação. Muitas pessoas matam esses animais por acharem que eles são responsáveis pela propagação da doença.

Fonte: BBC

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