Morre o homem, fica a fama
O dito popular, imortalizado no clássico do compositor Ataulfo Alves, ilustra o triste passamento de um homem que viveu, ironicamente, para produzir alegria. José Augusto Corrêa, o Gu Tigers, nos deixa nesta quinta-feira, abrindo uma grande lacuna no segmento do Humor, no jornalismo, na literatura e no esporte de Limeira.
Tudo começou com o famoso e temido Tigers, o time de Futebol de Salão (depois Futsal) que revelou e promoveu tantos craques amadores de nossa cidade, levando o nome de Limeira até para além das fronteiras nacionais, isso nos anos 80.
Depois, veio o jornalismo e o humor, que andaram juntos até o fim, que na verdade ainda não houve. Afinal, a poesia, o riso, a ironia e os gestos ousados do grande Gu Tigers hão de permanecer, ainda por muito tempo, senão para sempre, no inconsciente coletivo desta cidade que, hoje, empobrece um pouco mais.
Ficam a obra, a imagem e a saudade de um ser humano ímpar, polêmico, destemido e inteligente. Vá em paz, companheiro Gu!